quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Mudou a ficha


Hoje trocou o meu treino. Só passei aqui para registrar a informação, porque não tenho condições de falar mais nada. Treme o braço. Treme o pânceps, treme o pescoço. Treme a perna.



Cheguei em casa e penso se tomo banho ou me seco. Os dois eu acho que não vai dar...

Ligo a TV para distrair e está passando Flashdance. Isso mesmo. Aquele filme da década de 80 com a louca da Jennifer Beals no papel da Alexandra Owens que dança como uma lagartixa ensaboada, com passinhos, pulinhos, saltos e evoluções. É para matar né?
Se eu pudesse, juro que “dava na cara dela”. Se meu braço aguentasse, queria eu jogar aquele balde de água!


Bom, vou logo ali doer um pouco. Amanhã a gente conversa (se eu conseguir levantar até lá).




P.S.  A única coisa boa disso tudo é que hoje não vai ter café no final do dia aqui em casa. Não consigo segurar a xícara...

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Play list do dia

Já que música de academia nunca agrada a todos, vou fazer a minha própria play list impulsionada pelos sentimentos atuais.



Vai lá minha top 10 para academia:


1 –Deixa a vida me levar,  Zeca Pagodinho. Essa é para aqueles momentos em que a gorda abstrai no treino e finge que está no bar comendo batatinha e tomando cerveja.

2 – Poker Face,  Lady Gaga. Para lembrar que a cantora é magra e nem por isso é linda.

3- Firework, da Katy Perry. Essa é para embalar os momentos em que a sua cabeça esquenta tanto que parece fogo de artifício.

4 – Malandramente, MC Nandinho. Quando você disfarça que fez 25 abdominais, mas só fez 22 e sai de fininho antes que te vejam.

5 – 50 Reais, Naiara Azevedo. Quando você pensa em desistir, mas lembra que já pagou pelo mês todinho.

6- Não se Reprima, Menudo.  “Canta, dança, grita. Oh, oh, oh”...



7 – Datemi Um Martello, Rita Pavone. Naquele momento que dá vontade de avançar em que te diz pela milésima vez que o exercício deve ser feito de outro jeito!

8-  Vamos fugir, Gil ou Skank. Para embalar os pensamentos malévolos de nunca mais voltar...

9 – Chocolate, Tim Maia – Dispensa explicações...





10 – Adocica, Beto Barbosa – para sair em alto estilo dançando lambada rumo à padaria mais próxima!



sábado, 27 de agosto de 2016

Cuidado com o cabelo

Ahhhh, o cabelo na academia é outro tema que habita meus pensamentos... Todos sabemos que o cabelo é uma paixão. Em alguns casos, uma verdadeira obsessão. Pois é. Comigo também. Eu agora estou de cabelo novo. Luzes e coloração periódica para manter a raiz em dia. Só que essa beleza que fica em cima da cabeça exige muitos cuidados. Lavar diariamente, xampu especial, condicionador top, óleo de argan antes e depois de secar os fios. Eu sei que esse ritual é uma constante na vida moderna de muita gente. Homens e mulheres que amam suas madeixas. Aliás, essa relação intrínseca das pessoas com seus cabelos é antiga pra caramba. Tem até o Absalão, o irmão do rei Salomão. Aquele mesmo que era bem sabido, filho de Davi. Bom, o fato é que o Absalão estava mais para Wesley Safadão da antiguidade.
 
 
Ele andava livre, leve e solto – galopando no seu cavalo turbinado quando a melena farta e vibrante - que dizem que possuía, enroscou no galho de uma árvore e ele moooorreu. Depois teve o Sansão, que por sinal, era o irmão do meio dessa família de cabeludos – que perdeu a força quando a danada da Dalila cortou o cabelo dele.
Isto posto, vamos ao que interessa na questão. A gordinha aqui, também atenta a sua vibrante cabeleira, vai para a academia e derrete (gordo não transpira....)! O cabelo fica todo encharcado. É uma trabalheira do cão. Faz todo o processo de lava, ensaboa, enxagua, empapa de cremes e seca. Duas vezes ao dia???? Literalmente, é muito para a minha cabeça!
Só para afrontar o povo do cabelo cuidado que está malhando, tem um instrutor que chama a atenção de todos pelo cabelo cheio de estilo. Todos perguntam quanto tempo ele gasta arrumando a cabeleira. E eu? É claro... perguntei também.  O professor Ismael é, bem humorado e com o cabelo que é do caramba! Eu fico só imaginando como ele deve fazer quando treina com todo aquele senta, deita, rola, finge de morto que a gente se submete toda vez que malha.
 
 

 
Ele respondeu que não demora nada. Modesto hein? É como aquelas modelos ou atrizes, magras, lindas, definidas, maravilhosas que respondem sempre que não fazem nada para ficar assim. Comem de tudo e nem malham muito. Ah, tá. Só que não!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Encontrai o caminho do meio


Já falei aqui sobre as conversinhas de academia, mas preciso voltar ao assunto. Faz alguns dias que percebo um outro público que também sente necessidade de falar sobre suas questões e não é aquele que quer cortar alimentos, mesmo sem precisar.

É uma turma mais madura. Normalmente mulheres. Elas são uma espécie de Angelina Jolie brasileira. Essa, muito prevenida, tirou os seios para evitar o câncer de mama que é genético na família dela. Não quero  entrar no mérito, mas vamos combinar que é uma medida drástica. Então, esse grupo de mulheres na faixa dos 50 a 60 anos da academia, também está muito prevenido.

Tem uma senhora que só fala que não come salame, não come pão, não come massa, não come frios (nem quentes!), não como nada. Toma muita água, salada sem tempero e sementes. Foram tantos dias dessa conversa que não aguentei e fui lá saber o motivo. O papo era assim: “eu adoro salame, mas meu médico proibiu. Adoro arroz, pão e polenta, mas meu médico proibiu”. De cara eu já queria saber logo o nome do médico para garantir de nunca marcar uma consulta com ele! Depois, fiquei sabendo que não era bem assim. Ela tem um problema de família que as pessoas morrem do coração. Morrem cedo. Na casa dos 60. Ela, por isso, decidiu com 50 (mesmo com os exames ótimos) não comer mais nada e malhar muitoooooo. Só que fica infeliz.


Buda, que era “o cara” da época dele,  já dizia sobre o caminho do meio que leva à libertação...
Nossa Senhora das Academias, nos livre da avareza alimentar! Um tantinho de vinho, uma provinha de salame Serrano, uma azeitona de vez em quando, um chop bem gelado e até um radicci com bacon (tem verde, não me condenem!) não vai adiantar ou postergar a morte. E também, o que adianta viver mais, sem viver?




Daqui um pouco, vão querer malhar na funerária. Num anexo, quem sabe...

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Minha história com o agachamento

Tem coisas sem explicação. Uma delas é o modo como cada instrutor de academia orienta o aluno. No caso, o gordinho. No lugar que frequento, tem muitos instrutores. São cinco em média naquele horário. Cada um ensinou o jeito “certo” de fazer agachamento. Aquele exercício funcional que serve para definir e aumentar o bumbum e as pernas. Agora pensa num gordinho turbinado com bumbum e pernas mais salientes (credo!).
O agachamento consiste basicamente em manter o peito levemente projetado para a frente. O abdômen contraído, os joelhos paralelos – sem ultrapassar a linha dos pés. A cabeça deve ficar proeminente, olhando para frente, as costas retas acompanhando a curva do glúteo, o quadril deve ser jogado para trás. O bumbum tem que descer o máximo possível como se você fosse  sentar e os pés devem estar um pouco mais afastados do que a largura dos ombros. Aprendeu? Eu achei que sim. Já estou fazendo isso há um mês. Já fazia de outras vezes na academia. Quando retomei, fui cumprir a série de agachamentos nessa posição humilhante bem no meio da academia, com o bumbum aparecendo mais que “laranja de amostra” quando um dos cinco instrutores me enxergou. Veio todo solícito e saiu com aquela:  “não é assim. Eu vou te explicar. Tem que manter o peito levemente para a frente, contrai o abdômen, deixa os joelhos em paralelo sem ultrapassar a linha dos pés. A cabeça fica proeminente olhando para a frente, as costas retas mantendo a curva do glúteo com o quadril sendo jogado para trás. O bumbum tem que descer ao máximo como se você fosse sentar e os pés mantidos um pouco mais afastados do que a largura dos ombros”.  E assim, ele me explicou sucessivamente mais quatro vezes. Cada vez que eu mostrava que já tinha aprendido, fazia mais uma série de oito. No final, eu já me sentia uma verdadeira cidadã boliviana de Cochabamba.

Ai, eu quero minhas pernas de volta!!!!!



A Jurema

Para um gordinho, pior do que tomar a iniciativa e ir para a academia é faltar um dia (ou dois, confesso!) e depois...  ir para a academia!
Sei que desistir, faltar, sucumbir, faz parte do processo de “reabilitação” do gordinho, mas nem é isso. A vida está muito corrida. Incluir na rotina, na agenda do dia – mais esse compromisso, também é desafiante. Banco, trabalho extra, mercado. Tudo converge para você não ir. Você comete uma falta de nada é agora tem todos os Gremlins  (aqueles bichinhos do filme do Spilberg) no seu ouvido com o “blá, blá, blá” que agora não dá nem para entender, mas que você sabe que são argumentos muito válidos para não ir nunca mais!
É claro que você vai. E sente como se não tivesse nem começado. Dói tudo novamente.
Nessa situação de retomada, tudo na academia ganha um aspecto maior, caricaturado. Ontem, por exemplo, ficou claro a disputa por alguns aparelhos. Eu sempre fico de olho em uma bicicleta retinha, linda, querida, amiga dos gordinhos. Ela tem um painel lindinho que funciona. Marca tudo o que um gordinho quer saber nessas horas: o tempo e a intensidade. O resto não interessa. Assim, você gordinho, só precisa se preocupar com esses dois indicadores e viajar em seus pensamentos. Óbvio que tem várias outras bicicletas, mas duas são horizontais (apropriadas para gestantes, pessoas com problemas nas costas ou pescoço e idosos). É como se fossem feitas para quem quer deitar ao pedalar. Tem o modelo spinning, que são a maioria nas academias. Essas simulam subidas, descidas e só os fortes podem usar. E tem aquela belezinha que mencionei. Vertical, bela, bonita e recatada. Todo o povo do meu horário quer usá-la. A gente faz os exercícios do programa e intercala com a bicicleta. Eu até já dei um nome para ela. É a Jurema. A bike tem cara de Jurema. Um nome simples, curto, bonito, elegante, amigo. Pronto. A Jurema é muito disputada. Ontem eu tive que voltar, treinar e deixar a Jurema com outros. Só ficar olhando. Ai que dó! Era quase um caso de traição. Eu ali, na esteira maluca da frente, olhando a Jurema com outros. Nós duas já passamos por tantas nesse mês de início de academia...

Tchau Jurema. Amanhã a gente se vê!



O tempo não passa na academia



Já que estamos no assunto do tempo, os relógios pendurados nas academias ou levados conosco, estão sub judice de  Chronos, o senhor do tempo eterno e imortal. Não tem outra explicação. É como se ao entrar na academia, o tempo passasse de um jeito diferente. Para os sarados, imagino que o relógio deva parecer acelerado. Para nós, os gordinhos, ele fica parado. É como se fosse um portal. Você está ali, às voltas com caminhar, pedalar, flexionar, levantar, descer, esticar, encolher, inclinar, deitar... E o relógio nem tchum! Você só pensa na crueldade de Chronos, ali, imortal. Parado. Chega um momento que a gente até quase consegue enxergar o cara (sim, visões em pessoas sedentas em busca de oásis são comuns e em gordos com a circulação acelerada também).
Chronos é calmo. Não tem pressa. Tem todo o tempo do mundo que quiser. Também não tem pena dos gordinhos que ficam com seus olhinhos fofinhos olhando para ele em súplica. Chronos é impiedoso.

 E tem os relógios que estão parados mesmo, porque estão estragados. Aliás, relógio de academia ou está estragado ou fez convênio com Chronos. Resumo da ópera: aceita que é melhor!

Esteira do cão

Gentes, eu estive pensando. Esteira de academia é um negócio do mal. Tenho quase certeza que devem ser compradas em leilões do inferno! Algumas têm vida própria. Você liga e elas saem pulando para a frente. É como se dissessem para o gordinho em cima: “anda logo. Aumenta essa velocidade”! Outras ligam sozinhas. Tem ainda aquelas que não desligam nunca mais. Você aperta o botãozinho vermelho de des-li-gar. Não funciona. Aperta então o botão de emergência grande que parece o dispositivo da bomba atômica e o negócio ainda demora para desativar. E o gordo ali, com a língua de fora, apavorado, quase entrando em colapso. Vai que o negócio não desliga?! E o marcador de tempo dessas geringonças feitas para caminhar e correr? Só podem ter cruza com o capiroto. Você inicia o programa e começa a contagem. Está marcando um minuto. Então, o gordinho abstrai. Pensa em árvores, nuvens, se vê nadando em algum lugar paradisíaco, lembra de um sanduíche bem feito, volta para as paisagens que são mais diets e tenta não ficar controlando o tempo. Na sua cabeça, parece que já viajou o mundo. Olha no marcador... e? Só passou dois minutos. Não pode. É intriga da esteira. Ela deve ter um senso próprio de passagem do tempo. Passa o tempo conforme a cara do cliente. Estou convencida!



Colega de academia

Estou com muita vontade de lançar uma campanha para conclamar todos os gordos para ir à academia. Já pensou que legal? Um monte de gordinho livre, leve, solto na academia? É que magro chega em bando para fazer exercício. Quanto mais socializado for, melhor. Já o gordinho, vai meio só, meio disfarçado, entra meio sem jeito, parece perdido no lugar.
Nesse tempo que eu estou na academia, já percebi que no horário que vou (aquele dos vovôs), tem um gordinho ou outro. Difícil ter vários gordinhos. É que parece existir um código secreto de gordos, ao estilo de só quem frequentou Hogwarts, ascendeu fogueira na floresta de Salém, deu um rolé na Matrix com o Keanu Reevesou ou foi fã do Paulo Coelho entende. Entendeu? É como o código estabelecido entre quem cospe ao falar e o cuspido. O cuspidor percebe que cuspiu, mas não fala nada. O cuspido sente a cuspida e finge que não aconteceu. Segue o baile. Agora entendeu né? Pois é, é como se fosse um contrato velado no qual cada gordo “sorteia” um horário para ir. Parece marcação de território, mas não é. Só acaba acontecendo.

Tem outro cheinho que vai na academia normalmente quando eu estou saindo. É o Cristiano dos Anjos. Foi o sorteio imaginário, fazer o quê! Parece que nesse momento Olímpico, a gente combinou uma equipe de corrida de bastão. Eu treino com o bastão (imaginário é claro!) e quando estou saindo, ele chega  e pega o bastão.  Fico só pensando quem será o gordinho ou gordinha que vem no horário das 17h? O quê? Não é fofoca, é só preocupação para não deixar o bastão cair! Sou uma gorda competitiva! Haha. É ouro, é ouro!

Portais




Eu gostaria de saber de onde vem todo aquele povo magro, sarado e bonito das academias? Eu imagino que eles moram em alguma parte oculta da cidade. Só pode ser. Eu não sei explicar, mas o fato é que nas academias, eles não chegam. Invadem. São a maioria. São lindos e lindas. São alternativos. São titãs. Adônis, Apolos, Afrodites... É o Olimpo todo. Dá até medo de ficar olhando. Vai que tem uma Medusa que esconde suas cobras embaixo de alguma toca estilosa?
É interessante isso né? Parece que todos esses, juntos na academia, são como o Exército de Xi’an – aqueles de terracota do imperador Qin. Só que mais descolados. Usam regata de marca, calças coladas e bem coloridas (se não for bem colorida não tem graça!). O cabelo é sempre sedoso. O suor é até lustroso. Parece uma gota de Chanel nº 5. Eles não andam na esteira. Eles correm como se fosse aves de rapina – fortes, com visão de longo alcance. São guepardos nas savanas africanas, naturalmente ambientados. A gente, os meros gordinhos, se sente como um periquito pançudo ou uma gazela manca neste habitat.

Onde esse povo mora na vida normal que a gente não percebe? Será que eles andam disfarçados e só se revelam na academia? Ai meu Deus, que medo!

Vestiários



Olha, quero falar hoje sobre vestiário de academia. Percebeu que nunca tem banheiro, banco e chuveiro o suficiente? Nas outras tentativas que fiz em academia (uma daquelas quatro vezes anteriores) eu ainda levava mochila e tentava me trocar no vestiário. Primeiro que o nome já diz “vestiário” deveria ser o lugar para colocar a roupa (no caso, a da malhação!). Só que o povo de academia vai no vestiário é para ficar pelado mesmo. Nunca vi tanta gente pelada na minha vida. Porta de banheiro dentro do vestiário???? Para quê? A turminha do corpão também adora fazer um xixizão de porta semi aberta ou aberta. Elas dizem que é para não perder tempo. “Estamos só entre mulheres”! Pelo amooooorrrrr. Tem a galera que “quer só um ladinho do banco para arrumar as coisas (leia-se, o armário todo) e que vai ser rapidinho”. Claro não dura nem 20 minutos. Pressa... Quem já viu sarado na academia com pressa? Pressa é coisa de gordo que gostaria de passar por ali sem ser visto. Trocar a roupa na frente daquela mulherada pelada e feliz???? Nem pensar! Você, gordinha, fica ali, torcendo para liberar uma daquelas portinhas que a gente entra de lado para driblar o vaso sanitário e o rolo de papel para conseguir – entre malabarismos -  vestir a sua malha de academia. Ou pior, fica disfarçando ali, no meio dos pelados, até o lugar esvaziar para conseguir se trocar. O bom dessa história é que você tem uma hora para fazer academia e voltar à vida. Perde 20 minutos no vestiário e fazer o quê (?!) tem que reduzir o treino. Ahhhh, que pena..... (ha, ha).
Mas o pior mesmo - quando ir no vestiário é inevitável -  são os olhares desviados, ângulo canto de olho que a gente fica. As de corpo esculpido à ferro e fogo (literalmente, porque essas puxam muito ferro e devem arder de tanto suar), se sentem muito à vontade. Quase como num puxadinho da própria casa. Já a gente, as gordinhas, fica tentando não encarar. Olhar de relance nas barrigas tanquinho e no resto tudo que você pode imaginar sem a minha ajuda... Como a gente arriscaria tirar a camiseta???? Nem por morte!
Agora eu mudei a tática. Já saio com a roupitcha de academia de manhã cedo. Uma que gordo é prático. Já economiza na arrumação. Dois: se não sair meio pronto, é mais chance de arrumar uma desculpa e nem ir, afinal, para gordinho, tudo tão difícil quando o assunto é ir na academia. Três: já vai pronto e não precisa encarar o vestiário e toda aquela peladice!
Ser gordo, tudo bem. Ficar pelado, ninguém merece!

Esse foi um assunto lembrado pela minha amiga Sibe Rodrigues.

Coisas que aprendi

Agora eu sei: academia e faxina não combinam! Na semana passada, fui na academia fazer o meu treino e com o corpo quentinho, fui para casa toda animada. Olhei ao redor e me entusiasmei logo para fazer aquela limpeza no pedaço. Já estava suada, na sequência tinha que tomar banho... Então, já aproveitei o dia. Ahhh, tinha sol também. E dia de sol no inverno da Serra, é o luxo do gaúcho. Todos os fatores favoráveis à mão, iniciei a tarefa. Varri, aspirei, passei pano, bati tapetes, lavei banheiro, esfreguei parede e vidros. Depois varri mais um pouco, aspirei novamente sofá para finalizar (porque sou gorda, mas sou limpinha) e terminei tudo. Bem que senti um cansaço extra, mas estava no embalo. Tomei banho, encerrei o expediente e..... fiquei renga. Desde então, estou andando como a Shirley de Haja Coração! Alô Globo: se a atriz ficar doente, estou super apta a compor a personagem com realismo profundo.
Já fazem quatro dias que a perna direita não se estica totalmente. É claro que não interrompi os treinos por isso. Continuo na lida.

Agora sei que treinar e faxinar não combinam... Também aprendi que sou apenas uma gordinha na academia, não virei o Batman!



Odores




Vem cá, uma duvidazinha básica: é propaganda enganosa esse negócio de desodorante 48, 24 horas né?! Ou “sovaco” de gordo é diferente????
Caramba! Eu já testei o roll-on, spray e até os melequentos cremes desodorantes de várias marcas e – ou fiquei com uma reação química muitcho doida de academia, ou nenhum consegue segurar duas horas de exercícios.
Jesus, você passa a gororoba em baixo do braço e vai para o treino. Derrete, (porque gordo não transpira...) logo no início e quando está lá no finalzinho do treino fica tentando se esquivar de qualquer ser humano próximo por medo de levantar o bracinho perfumado. No último aparelho, já cola o braço nas costelas e só mexe o antebraço. Vai que alguém passa perto? Que mico.

Agora me ensinaram a passar minâncora, vinagre ou talco. Só quero declarar que sovaco à vinagrete não é minha praia, aliás, nem me fala em praia!

Papo de academia

Conversinha paralela de academia é sempre muito interessante... Na última sexta-feira, tinha um povo falando sobre cortar coisas na vida. Uma dizia que pretendia cortar o leite. Outro dizia que já tinha cortado o refrigerante.
O papo foi ganhando proporção e uma galera se juntando em subgrupinhos falando do que iriam cortar também. De repente, todo o mundo queria cortar algo. Tinha os do corte do pão, do corte da carne, do corte do doce, chocolate. Tinham os que estavam cortando massas... E o negócio ganhando corpo.
A gordinha ali, escutando, só pensava em cortar os pulsos!!!!
Ainda bem que no mesmo dia tinha uma palestra sobre prevenção ao suicídio em Caxias. Claro que eu fui né?!
Genteeee! Eu não quero cortar nada além do cabelo e das unhas. O resto, deixaaaa! Tudo o que um gordinho quer na vida é comer sem restrição. Claro, um pouquinho, mas tudo. Estão entendendo??? Não corta. Diminui.

Claro que isso não vale para intolerantes alimentares. E tenho dito!


Gordinha que "causa"

O mais bacana sobre os efeitos da academia para uma pessoa gordinha, não é emagrecer propriamente dito. Até porque emagrecer leva tempo. Vamos combinar! Mas, um gordinho que vai para a academia, em poucos dias parece que já se sente mais bonito... É como se pelo simples fato de estar num ambiente cheio de bonitões e bonitonas, nos fizessem um pouco bonitinhos também!
Em 15 dias de academia, menos em malhação, porque vou só três vezes na semana – já me sinto gata. Miauuu... É como se ganhasse beleza e magreza por osmose- aquele fenômeno de passagem do solvente de uma região pouco concentrada em soluto para uma mais concentrada, sem gasto de energia. Sacou? Bem é mais ou menos “se apropriar de uma característica de outro, sem ter que fazer nada”. Agora ficou mais claro né?
Olha só eu aí nas fotinhos: cabelinho de topete – que por definição é um tufo de cabelos saliente no alto da testa, ao melhor estilo “concorrendo à Festa da Uva ou primo em terceiro grau do Itamar Franco”. Também tem o olhinho pintado com lápis preto para dar um Tchan (aí, só para lembrar: isso é moda. Já teve a loira do Tchan, a morena do Tchan e agora tem também a gorda do Tchan!).
Não dá para esquecer a expressão sedutora no rosto que é o “plus” do negócio.

Gordinho na academia também se acha! (ou se perde. Sei lá. Você entendeu)!




Aparelhos e ETs

No meu treino tem aparelhos diversos. Faço musculação com alguns funcionais, pilates e crossfit (Olha eu! Já toda descolada com papo de academia...).
Tem o desenvolvimento (nome bonito, elegante. Parece programa educacional avançado) que na verdade é um aparelho miserável no qual a gente trabalha um grupo muscular pequeno chamado deltoide. Sem peso, o desenvolvimento já é pesado. Você faz a série (3 de 10) e já se sente o Atlas. Aquele titã da mitologia grega que foi condenado por Zeus a sustentar o mundo para sempre (definição perfeita para como eu me sinto). No mesmo programa, tenho ainda o leg press que modela as pernas (ou o que sobrar delas) e o duo de adução e abdução. Os dois aparelhos atuam sobre os adutores – músculos da região interna da coxa. O primeiro, no movimento de retração e o segundo, de protração. Tá sacando? Pois é, nem eu. O fato é que toda a vez que chego neles só consigo pensar no ET voando de bicicleta pelos ares – fugindo dos inimigos (no caso, esses aparelhos infames).

Nessas horas, só queria ser abduzida. Quem sabe para aquele free shop de Marte onde devem vender aquelas garrafinhas... 


O som da academia

Música de academia é realmente algo muito intrigante. É claro que quando o assunto é preferência musical, é muito difícil agradar a maioria. No entanto, porque infernos música de academia é tchidum, tchidum, tchidum? Aquele batidão descompassado com o ritmo do treino? Se seguir a música - ou fica rápido demais ou lento demais. Nunca no ponto. Mas pior mesmo é quando o DJ (sabe-se Deus quem é o operador de áudio da academia!) coloca aquela música que só ele curte? Credo. Pagode e sertanejo mixado é para matar.
Na academia que eu frequento, tem o professor Rodrigo que é sempre muito sério, mas de vez em quando (graças a Deus!) ele bota um Sambô para tocar. Minhas armas do céu..... Para quem não sabe, Sambô é um grupo musical brasileiro de rock/samba formado em Ribeirão Preto em 2006. Reúne músicos de vertentes diferentes como o rock, o pop e o samba. Criaram um estilo único ao qual deram o nome de rock-samba para diferenciar do samba-rock. Entendeu? (Eu ainda estou processando, mas é assim que está na Wikipédia). Eles tocam clássicos da música no formato rock-samba. Também daria para dizer que “atacam” os sucessos. O pior, na minha opinião, é a versão que fizeram para Sunday Bloody Sunday do U2. (Por isso, eu acho que eles deviam ser impedidos de receber a hóstia na missa de domingo!).
O caso é que o Rodrigo gosta tanto desse som, que nesse momento que o Sambô tá rolando, ele canta em voz alta, fica todo faceirinho, ensaia até uns passinhos no meio da academia. A alegria dele faz a gente suportar o som, mas não abusa Rodrigo!
Gostos e amores não se discute. Eu sei. Mas o negócio é o seguinte: ou é rock, ou é samba. Os dois juntos é demais para a minha cabeça. Se eu conseguisse me coordenar com ficha, garrafa, toalha e a minha pança – juro que levava fone de ouvido.

P.S. O professor Rodrigo é the Best. Excelente treinador, super legal. Só o gostinho musical... Ninguém é perfeito. Kkk 


Malhando e aprendendo

Coisas que aprendi sendo gorda e frequentadora (uhul!) de academia:

1 – Gordo não transpira. Gordo derrete. (depois reintegra!)
2 – Gordo nunca se sente tão gordo como um magro que se acha gordo. O magro, sempre se acha pior!
3 – Gordo não corre. Gordo desliza. (o passinho gordo é tão miudinho que quase nem sai do chão)
4 –Gordo tem forte sinergia com o fósforo. (ambos incendeiam a cabeça quando se aquecem)
5 – Gordo sempre erra na roupa de academia no inverno. (Vai com a camiseta do pijama ou a baby look colada no corpo e casaquinho por cima. Esquenta e não pode tirar o casaco)
6 – Gordo não anda de bicicleta. Monta na magrela e doma a bicha!
7 – Se o gordo vai para o trabalho de abrigo, saiba: hoje é dia de academia. (Se não for pronto desde cedo, não vai nunca)
8 – Gordo vai de carro para a academia porque teme não conseguir voltar para casa nunca mais. (Se for a pé, não sobe morro. Se for de ônibus, não garante poder atravessar a rua)
9 – Gordo vai de celular para a academia com o único propósito de poder ligar para o SAMU.

10 – Gordo tem o mesmo sentimento pelo personal training que o muambeiro tem pela alfândega. (Pânico de passar pela vistoria) 


Malhar e pensar




O que as pessoas pensam enquanto estão na academia? É claro que não sei tudo, mas arrisco dizer, pela experiência que estou vivendo, que os malhados se amam na academia. Basta ver como gostam do cantinho dos espelhos. Lembra? Pois é. Pelos olhares, parece que consigo ler as mentes deles (do tipo Divertidamente) pensando: “hummm, o meu bumbum no ângulo de 90º tá bem bom, mas em 45, ainda pode melhorar.” “Nooosssa, a circunferência do bíceps tá ótima. Eu estou muito forte. Agora é só dar uma chave de braço nas gatinhas na noite. Quero pegar tooodas com esse meu bração”! “Que peitoral hein!? Tá ficando bom!”
Já o gordo na academia, além de sofrer, é claro, pensa coisas do tipo: “que droga! Porque eu fui comer aquele ovo frito no almoço? E agora, fazer abdominal?”
Aí já está subindo e descendo, contraindo a banhazinha. “E aquela colher extra de arroz, porque eu não resisti? 1”. “Onde eu estava com a cabeça? Agora sofre desgraçada”! Bah, mas aquele bauru estava de-li-ci-o-so..... 2”. “Não, não, não. Porque eu como tanto? 3.”
E lá pelas tantas, o gordo começa a suar, a cabeça já tá queimando.... Aí invade o cérebro coisas como: “não adiantar ficar reclamando. Na próxima refeição eu juro que vou me conter”! Aí você começa a fazer a única coisa que um gordo são da cuca faria numa hora dessas: reza para terminar e controla a sequência que é para não arriscar se perder na contagem e ter que começar tudo de novo!
“Ave Maria, 4. Cheia de graça, 5. O Senhor é convosco, 6. Bendita sois Vós, 7. Entre as mulheres, 8... Bendito é fruto do vosso ventreeee Jesussss, 9. Ai eu não aguento mais! P@t%quep*r#u, 10.”

Então, você termina o treino do dia e qual é a primeira coisa que a gorda pensa? “Nossa, fazer exercício dá uma gastura no estômago. O que será que tem para o lanche? Bah, um pastel cairia super bem!”

Só para esclarecer

Muitas pessoas estão perguntando onde eu faço academia. Bem, eu faço no SESC. A academia é muito bem aparelhada, ótima infraestrutura, excelentes instrutores. O preço é bem acessível para comerciários, mas também podem usar empresários do comércio e serviços e usuários da comunidade – mediante cadastro. O SESC fica também num ponto super estratégico para gordinhos (é o meu caso!). Fica bem do lado dos bombeiros. É que tem horas que o meu rosto fica tão vermelho e o meu suor é tão intenso que a sensação é de incêndio!

Fogo! Fogo!



Barriguinha de gordo

Descobri na academia  que gordo tem tanto, mas tanto problema com a barriga que tem logo duas no corpo. Uma no lugar que todos tem - entre o início da bacia e a parte baixa do tórax. E outra no pescoço! Eu explico: fazendo minha série de abdominais, aquela do infame do bosú que tinha o objetivo de “trabalhar” o “músculo” da barriga no tal do sobe e desce inclinando o tronco no sentido do joelho (hahahah – como se gordo pudesse!) – eu consegui ficar com dor na barriga tradicional e no músculo dos lados do pescoço. Claro que tem a explicação que o exercício não foi feito direito, não ajustou a respiração. Mas também dá para explicar (e essa me parece mais lógica na lógica de gordo) que abdominal é o tipo do exercício mais infame entre os infames. Dói toda a pança e para mostrar que você, seu gordinho, tem problema com a sua “barriguinha” a dor reflete até lá no pescoço. Aiiiii!



Para não dizer que não falei de espelhos




Hoje vamos falar dos espelhos na academia? Esse assunto quem lembrou foi a amiga Vera Damian.
A academia que eu frequento tem um lance de espelhos na parte dos fundos. O formato da academia é retangular e os tais espelhos estão dispostos num cantinho. Tem tooooodo o resto do local para aparelhos dos mais variados, mas é lá no lugarzinho dos espelhos que fica sempre lotado.
A academia pode estar quase vazia, mas lá nos espelhos... cheio!
Os espelhos de academia são como selfies para os sarados. Eles flexionam o braço se olhando. Agacham se olhando. Fazem abdominais se olhando. E quando não tem mais nada que possa ser feito na frente do espelho, levam aparelhos do meio da academia até onde? Isso mesmo, parabéns. Você acertou: na frente dos espelhos.
O mais legal é que no mesmo ponto da academia, também fica o bebedouro e a barra mais utilizada para alongamento. Então, você, um simples gordinho que evita ao máximo o espelho, passa por ali, entre bumbuns, braços, bíceps, tríceps e peitorais para conseguir tomar um golinho d’agua ou alongar as suas gordurinhas. É nessas horas inevitáveis que você – rapidamente, dá aquela olhadinha no espelho e pensa: “nossa aqui na academia tem outras gordas” só que é você mesma refletida no espelho e de tão gorda nem se reconhece!
Também surgem pensamentos tais como: “uau, eu tô gorda mesmo”(é que a gente nunca se cansa de ficar surpreendido com o próprio tamanho)! Tem mais: “até que olhando melhor, eu sou uma gorda simpática”, ou então: “credo, além de gorda eu tô acabada com essa cara vermelha e suada”.

Pelo amoooor!

E depois de pedalar...

Já que estamos no assunto de bicicleta, eu tenho muita curiosidade para saber como deve ser a vida de ciclista. Imagine sentar, andar e fazer outras coisinhas básicas depois de horas sentado no banquinho da bicicleta????? É claro que vão dizer que a gente se acostuma. Aliás, dizem que a gente se acostuma a tudo. Bom, não tenho certeza se concordo com essas máximas! Não consigo acreditar que um vivente coloque o seu popô no selim e se sinta uma pessoa normal depois!!!!! Não dá para acreditar. Imagine um gordo que tem nessa região, muito mais sensibilidade (afinal é todo o peso do seu corpo apoiado ali. Entendeu? Todo o peso do seu corpo!).

Eu faço 30 minutos de bicicleta  cada vez que vou na academia, dividido em três séries de 10 minutos cada. Saio de lá caminhando de perna aberta, levo algumas horas para conseguir sentar (meio de lado) e na hora de me virar na cama no sono, dói cada vez que viro. Tenho um dia para fazer compressas (pensa na cena!) e o outro para estragar tudo de novo. Que vida! Gordo sofre...



Rir e pedalar

Todo o mundo diz que gordo ri à toa, ri à vontade, que gordo é sorridente e risonho. Pois bem. Venho por meio desta, esclarecer direto da fonte que gordo não ri. Gordo entra em reação. É mais ou menos o seguinte: cada vez que o gordo acha graça de alguma coisa, começa aquele movimentinho embaixo do estômago de um leve chacoalhar. Só que na pessoa magra, isso começa e termina por ali. Naquela região do corpo. Conosco o negócio é diferente. A mexidinha que inicia por perto do estômago pega aceleração nas ondas volumosas e começa uma reação em cadeia. A gente começa a chacoalhar desde a parte alta e interna da coxa até o meio do pescoço em um movimento seriado de baixo para cima e de cima para baixo que é quase incontrolável. Resumindo a ópera, o riso faz mexer da metade da perna para cima até a parte mole antes do pescoço. É até difícil parar. Não raro, a gente tem que dar uma abaixadinha, segurar uma mão na perna e inclinar o tronco para tentar controlar as ondas que insistem em mexer. Bom, o que isso tem a ver com a academia?  É que na academia, normalmente da vontade de rir quando você está fazendo algum exercício. Você tem vontade de rir da própria deficiência em subir, puxar, deitar, rolar para poder levantar.... E quando dá vontade de rir fazendo bicicleta? Ai meu Deuuus!
Eu explico. Andar de bicicleta consiste basicamente em fazer  o seu pé entrar em harmonia com o seu joelho e juntos fazerem um movimento circular sincronizado de pressiona o pé, flexiona, acelera e circula e assim vai: pressiona, flexiona, acelera e circula. No caso da pessoa gorda, faz-se  tudo isso e antes de recomeçar BATE A COXA NA PANÇA. Fica algo assim: pressiona, flexiona, acelera, circula e TAC. Pressiona, flexiona, acelera, circula e TAC. (O TAC aqui é a batida na pança!).
Agora imagina isso tudo com o gordo rindo. Pressiona, flexiona, acelera, circula e TAC,TAC,TAC. Aí dá mais vontade de rir. Pressiona, flexiona, acelera, circula e TAC, TAC, TAC, TAC, TAC....

Senhor, ou ri ou pedala!



sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Roupa de academia 2



Já falei aqui que roupa de gordo é um desafio. Roupa de gordo na academia é um desafio elevado na segunda potência. Agora imagine a roupa íntima de gordo na academia????? Imaginou? Pois é. Um desafio elevado à décima potência. Começa que gorda usa calcinha de vovó. Sabe aquelas peças grandes, altas e mais fechadinhas? Pensou né? ( Tá, pode rir...)
O fato é que no dia-a-dia,  essas calcinhas já são um problema em si. Elas ficam normalmente acima da barriga, quase na cruza com o estômago. A cada vez que você senta, a maldita enrola junto com suas “dobrinhas” addominais. Quando você levanta, fica obrigada a desenrolar a danada. Isso se repete cada vez que você senta e levanta. Agora pensa nessa situação na academia onde você basicamente senta e levanta o tempo todo???
O lado bom dessa situação é que por um lado você pode contar esse enrola e desenrola como um exercício integrante do seu programa personal de emagrecimento. Por outro lado, também dá um cansaço na gorda que lá pelas tantas, tanto faz. Enrola “desgranida”, #tônemaí.