Mudei o local do treino. Cansei
de fazer musculação. Queria mais aulas de ginástica, movimento, novidade,
música para impulsionar... Fiquei uns 15 dias procurando o lugar ideal. Tá.
Confesso. Fiquei 15 dias enrolando e brigando com o emocional para me convencer
de que academia é um mal necessário e não dá para desistir. Te digo Jesus! Esse
período é muito crítico. É uma briga consigo mesmo. Fui lá, dei um tranque em
mim mesma e no impulso fui me inscrever na Vivará. O nome é sugestivo: mesmo
que tudo conspire ao contrário, você “vivarás” hahahah.
Olha o que um gordo sofre para
entrar na academia. Parece que cada inscrição é um retomar dos mesmos
conflitos.
Cheguei
no dia para a inscrição – cheia de gasolina. Vem o professor da musculação. Não dá para fazer, pois quem realiza o processo não está. Só vem de tarde. A p@%&! da gorda resolveu ir de manhã... Ok. Vai de tarde. No mesmo dia que é para não perder a vontade. O rapaz que inscreve precisou ir no médico. Ok. Deixa o telefone para marcar. O rapaz manda whats e remarcamos para o outro dia. Um sábado. Vai às 9h50 para efetuar o negócio. Cara na porta. O lugar estava fechado. Abre às 10h. Ahahaha. A gorda vai no parque, brinca, pula, corre, toma uma deliciosa água com colágeno (brinde da Floratus Farmácia de Manipulação que está em evento de saúde no Parque dos Macaquinhos). Energia renovada, movida por tanta magreza, beleza e saúde, a gorda volta na academia e.... Graças a Deus, acha o cara da inscrição! Inscreve. Paga o pacote do ano. É para não desistir.
Meta: começar na segunda. Aulas
às 7h30. Beleza.
No domingo já faz aquela maionese
com batata, ovo, azeite e milho (especialidade da casa) que é para aproveitar.
Afinal, segunda vai queimar na academia! Mente de gordo é assim. Já tem o
piloto automático da compensação. Junto, um bifinho frito (senhor que delícia.
Glândulas salivares já se agitam só de pensar).
Segunda, às 7h20 chega na
academia. Pronta para o que der e vier. O rapaz que inscreve não passou a ficha
para o sistema. Tem que esperar alguém vir abrir a catraca. Uns 10 minutos
depois, alguém abre o acesso. Chega atrasada e descobre que o professor é o
Coringa! Gente, o cara é de uma simpatia que não fecha o sorriso nunca. Algo
impressionante. Faz a aula toda, sem parar. Pura ostentação muscular. Tô com
medo. O cara suado, continua rindo. Aula termina. Todo o mundo destruído. O
sujeito pingando, cara vermelha e rindo?! Coringa na certa.
Terça, 7h25. Chega na academia novamente com o dedinho
pronto – na Vivará o aluno acessa o local a partir de registro digital. Não foi
feito. Espera alguém notar que estou presa na entrada.
Ufa. Entrei. Professor gato.
Queridão. Aula de bodypump. Nunca tinha feito. Ahhh, antes tivesse ficado
assim...
Na próxima, eu conto como foi
essa aula.