Como seria o mundo se a gente
pudesse ser 100% sincero, franco e verdadeiro? Se as pessoas falassem umas com
as outras diretamente, sem filtros e censuras sociais? Se o mimimi caísse por
terra? Seria o meu sonho de paraíso. Adoro franqueza, mas no mundo do
politicamente correto, a gente se abstém. Finge, omite, suporta, ri – às vezes
até motivado por um certo nervoso que algumas situações nos causam.
Como esse mundo sincero total não
existe, vou me manter no universo da franqueza no que tange a academia. Hoje,
pelo lado das coisas que a gente finge que sabe, mas não sabe. É como no
universo da tecnologia quando falamos de sistema operacional, dispositivo
móvel, mobile, aplicativos como snap, e alguns serviços do Google como o ads e
alerta, mas na verdade é um monte de gente tentando dominar um mar revolto de
incertezas e desconhecimento. Nesse item, está tudo em construção. Gentileza e
educação seria apenas reconhecer. A gente entra na fila falando um monte de
nomes bonitos e tentando praticar as novidades mesmo não entendendo patavina
nenhuma de verdade. Fala difícil. Cara de inteligente. É moda.
A gastronomia também é farta de
exemplos. Quer ver? Sabe aquele grupo de pessoas que vai em festas chiques com
uma mesa montada em pratos, talheres e copos em uma determinada ordem com
entradas, pratos quentes e frios que sabe Deus como decoram a ordem do negócio.
A gente dá aquela olhadinha básica e sai
imitando aqueles que “parecem” saber mais pela destreza, falta de medo ou falta
de vergonha.
Na academia é mais ou menos o
mesmo: tem aparelho que trabalha tríceps, bíceps e outros músculos. Tem os
aparelhos com nomes alemães, tem os mais descolados que lembram nomes gregos ou
russos. Nós, os incautos, entramos nessa onda e copiamos os demais. Rimos
quando todos riem. Achamos bom aquilo que a maioria também acha. Falamos de
dietas e comidas insossas porque a galera tá curtindo isso no momento. Agora
imagina se colocássemos em prática a franqueza nesse ambiente?
Vai aí cinco
exemplos bem diretos:
1 - A bonitona que comeu batata
doce no almoço e fica contando para todo o mundo como se fosse um troféu.
(coitada, imagina o pum musculoso que ela vai soltar daqui um pouco!).
2 – A mina com a calça colada
tipo “bunda de fora”. (Querida, esse capô gordinho não pega bem).
3 – O tiozinho que vai na
academia paquerar e azarar a mulherada. (Chupa-cabra do cão! Vai se catar!).
4 – Promoção de academia: pague
livre só um pouquinho a mais do que três vezes por semana. (Fala sério, não
consegue nem manter as três vezes?).
5 – Discurso de terapia durante o
treino: o filho, o marido, a barriga, o patrão, as doenças, a vida... (Ai meu
Deus! Melhor ouvir isso do que ser surdoooo.).
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